Em conversas com psiquiatras na prisão, que o avaliaram, Adélio Bispo de Oliveira também disse que queria matar o ex-presidente Michel Temer se sair da cadeia.
“Afirmou aos peritos que quando sair cumprirá sua missão de matar o atual Presidente da República, bem como o ex-Presidente Michel Temer, que em sua visão também participaria da conspiração maçônica para conquistar as riquezas do Brasil”, observou o juiz.
Ao final da decisão, Saviano registrou ainda que todos os psiquiatras e psicólogos atestaram alto grau de periculosidade e, por isso, encaminhou laudo médico ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência.
Adélio permanecerá preso na Penitenciária Federal de Campo Grande pelo menos até o julgamento. Depois, se for condenado, pode ir para um hospital psiquiátrico.
Na decisão que o considerou inimputável, o juiz Bruno Savino registrou que ele demonstrou se importar pouco com o fato de estar preso e das eventuais consequências penais de seus atos.